sábado, 30 de junho de 2012

O Cavaleiro Sem Cabeça


*Tarrytown, New York

Amber estava voltando para casa sozinha em seu carro pela famosa e muito temida estrada de Sleepy Hallow, tudo estava calmo e a estrada era muito escura e sombria, ela fazia força para enxergar através da neblina, o radio do carro começou a dar interferência, ela abaixou para verificar o que tinha de errado com o rádio e quando levantou novamente avistou a forma de um cavalo logo à frente e então pisou no freio com força, porém na hora em que o carro parou já não havia mais nada ali. Amber continuou seguindo em frente até que seu rádio desligou-se sozinho e ela avistou novamente o tal cavaleiro montado em um cavalo, havia um único problema: o homem montado no cavalo não possuía cabeça. Ela se assustou e seu carro tombou em seu ultimo suspiro ela viu uma espada vinda em direção de seu pescoço.

*Equanto isso na lanchonete de Nova York*

— E o que temos pra hoje? — Perguntou Dean com a boca cheia de hamburger.

—Tarrytown, Nova York, Amber Shay morreu ontem, foi a quinta vitima dessa semana. Todos morreram do mesmo jeito, passando pela estrada de Sleepy Hallow à noite, seus carros capotados e a cabeça decaptada. — respondeu Sam com folhas do Jornal local na mão.

— E o que você acha que é? — Perguntou Dean tomando um gole de refrigerante.

— Tudo indica que é o Cavaleiro-Sem-Cabeça.

—Por que as lendas nunca são apenas lendas? — Ele deixou o dinheiro na mesa e os dois partiram.
Enquanto Dean dirigia seu amado Impala, Sam ia contando a lenda do Cavaleiro.

—Dizem que o Cavaleiro-Sem-Cabeça é o fantasma de um soldado germânico que teve sua cabeça arrancada por uma bala de canhão. Na versão mais conhecida, o Cavaleiro sai em busca de sua cabeça há muito perdida. A lenda diz que quem possui a sua cabeça pode controla-lo.

—Então temos que encontrar um cara que cuida de uma cabeça?

—Sim, e depois entregá-la ao Cavaleiro.

—O que leva uma pessoa a cuidar da cabeça de um cadáver? — Dean perguntou fazendo uma careta.

—A morte de outras. — Sam respondeu como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

—Prefiro cuidar de outra cabeça. — Dean falou com um sorriso malicioso nos labios.

Sam revirou os olhos com a piada infame.

Chegando à Terrytown Dean foi até a delegacia e se passou por policial para pegar a ficha de todas as vitimas que haviam morrido naquela semana, e procurar alguma relação entre as vitimas. Enquanto isso Sam foi até a casa da família de Amber fazer perguntas sobre ela. Quando terminaram os dois se encontraram no hotel onde ficariam hospedados até resolverem tudo.

—E ai, achou alguma coisa? — Perguntou Sam.

—Se você se refere a ligação entre as vitimas eu achei um monte de nada, mas se você se refere as gatinhas eu vi uma linda na delegacia. Agente Sammers. Linda... — Dean falou sonhador e malicioso.

—Dean! Foco no trabalho!

-E você, encontrou alguma coisa?

-Bom, na verdade descobri que a tal Amber tinha um ex-namorado, que ela trocou por uma das vitimas que morreu há pouco tempo. Ryan é o ex-namorado, eles tiveram uma briga feia e ele vivia ameaçando ela.

-Por mim tanto faz, ai, consegue o numero da policial gatinha pra mim?

-DEAN! Se concentra no trabalho.

-Ok, então vamos começar por esse ex-namorado.

-Vamos. - Eles pegaram seus casacos e sairam.

-Como é o nome dele? –Dean perguntou quando já estavam no carro.

- Ryan

-E onde esse Ryan mora?

-Boa pergunta.

-Só faz as coisas pela metade. - Dean reclamou.

-Não reclame, você ficou na delegacia por duas horas e não conseguiu nenhuma informação util, nem se quer o numero de telefone da policial.

-Ui, ta de TPM? Calma ai, irmãozinho.

- Vai se ferrar. — disse Sam depois de bufar.

Dean sorriu vitorioso por estressar o irmão e foi até a casa de Amber pegar o endereço.
Eles seguiram até a casa de Ryan, calados, e ouvindo um bom Rock, The Man Who Sold The World - Nirvana.

-É aqui. -Disse Sam, enquanto Dean estacionava.

Eles desceram do carro com seus falsos distintivos e bateram na porta. E um cara com a aparência cansada, seus olhos de um castanho escuro assim como seu cabelo, a barba por fazer e uma garrafa de cerveja na mão.

-Quem são vocês? - falou grosso.

-FBI! -Eles mostraram os distintivos - Viemos fazer algumas perguntas, senhor.Você que é o Ryan?

-Sim, entrem. - Ele abriu a porta e os dois entraram.

-Então - Sam começou - Ficamos sabendo que você é o ex-namorado de Amber Shay,a ultima vitima que morreu em uma estrada aqui perto, o que pode nos dizer sobre ela?

-Eu não gosto de falar sobre isso, eu me decepcionei com ela, eu apenas a amei e ela me trocou sem dó, como se eu não tivesse significado nada pra ela, eu nunca tinha amado ninguém como a amei.E aquele cara, aquele novo namorado dela, ele não a merece, ele me parece suspeito, por que ela fez isso comigo? - ele chorou.

-Olha, senhor, acho que já é o suficiente, não vamos mais te incomodar com esse assunto, meus pêsames. - Dean se levantou e Sam foi logo atrás.

Eles entraram no carro e foram para o hotel.

-Não acha que seja ele? — Dean perguntou enquanto pegava duas garrafas de cerveja no frigobar.

-Não, ele parecia realmente triste, e aparentemente não faria mal a nenhuma mosca. — Sam respondeu e deu um gole em sua cerveja recém aberta. -E também, foram 5 vitimas, e ele só explicaria duas delas.

-Estamos sem pistas outra vez?

-Vamos visitar a família do namorado também morto.

-Quando amanhecer.

*No dia seguinte*

-Dean, acorda. -Sam o acordou com um empurrão.

-Você poderia ser mais delicado. -disse Dean se levantando.

-Me dê razões pra isso.

-Eu sou seu irmão, isso não basta?

 -Não. Agora vamos, temos um caso pra resolver se você não lembra.

-Ei, calma ai, vamos comer primeiro.

-Toma. -Sam jogou uma rosquinha para Dean - Come no caminho.

-Quanta eficiência. Tem café também?

-No carro...

Dean pegou seu casaco e eles seguiram até a casa do namorado, Tom, chegando lá eles não encontraram ninguém, aparentemente ele não tinha familia, morava sozinho.

-O que fazemos agora? — Sam perguntou olhando para os lados.

- Invadimos. — Dean respondeu enquanto tirava seu “kit invasão” do bolso, e abriu a porta com o grampo.

A casa tinha um ar de abandonada, mas por algum motivo aparentava ter gente ali, talvez um espírito, um mendigo, ou alguém próximo. Eles analisaram cada canto da casa na parte de baixo, na cozinha havia uma garrafa de cerveja vazia e um sanduiche novo, com apenas uma mordida. Eles resolveram olhar o segundo andar, e ao abrir a porta do quarto viram um homem dormindo.

-Sam, esse ai não é o suposto morto. – Dean perguntou com uma sobrancelha erguida e cara de confuso.

-Pra mim ele não parece nem um pouquinho morto. — Sam respondeu igualmente confuso.

-O que fazemos?

-Vamos amarra-lo, e acorda-lo.

Eles o fizeram, e Dean o acordou com um tapa na cara.

-Mas que p? - Ele tentava se soltar e se interrompeu quando viu que tinha dois homens parados na sua frente 

- Quem são vocês?

-Olha, amigo, acho que não é isso que interessa agora, já que você morreu...Como explica estar aqui? -Sam perguntou.

-Eu...

-Fingiu a própria morte? E pra que? Quem morreu em seu lugar?Como não descobriram que não era o seu corpo?

-Eu a matei, eu matei todas as vadias dessa cidade, eu a fiz pagar. – o rapaz respondeu com a expressão furiosa

-Quem? – Dean perguntou.

-Eu tinha uma namorada, e ela era tudo pra mim, minha vida sem ela não seria nada, mais um dia, ela terminou comigo para ficar com um vagabundo que a trocou, e desde então eu descobri que todas são iguais, elas figem que te amam, ou até te amam de verdade por um tempo até encontrar alguém melhor, e o mundo não precisa disso, eu apenas estou provando como todas são iguais e fazendo todos sentirem o que eu senti.

-Aff, homem apaixonado é um saco, fala ai. -Dean fez piadinha.

-Agora diz onde você esconde a cabeça. -Sam fez questão de ignorar.

-Sam, olha, achei. - Disse Dean apontando para uma caixa térmica no canto do quarto. Ele abriu pra conferir

- Eca. - e fechou rapidamente, pois era nojento.

-Vamos está quase na hora dele aparecer outra vez.

E os dois sairam e foram até a estrada encontrar o Cavalheiro-Sem-Cabeça. Sam respirou fundo e ao soltar o ar percebeu que algo estranho estava por perto.

-Dean, CUIDADO. - Sam gritou quando o cavaleiro quase acertou seu irmão com a espada.

-Ei ei, calma ai, nervosinho, só viemos trazer a sua cabeça.

-Aqui. - Sam a entregou.

O Cavaleiro se ajoelhou como tal, colocou a cabeça e a abaixou em forma de agradecimento, depois disso ele se levantou e virou fumaça.

-É acho que resolvemos mais um caso.

-Para isso que servimos. - Respondeu Dean.

No dia seguinte a noticia de capa era a morte de mais um cidadão de Sleep Hollow. Ian O’Brian. O namorado de Amber Shay.

-Mas ele não deveria ter sumido depois de receber a cabeça de volta? – Dean perguntou confuso.

-Sim... — Sam respondeu pensativo ­— Talvez esse seja o ultimo assassinato. Talvez ele só queria vingança por Ian ter escondido sua cabeça.

-Isso é um grande talvez.

-Se o Cavalheiro voltar a atacar nós saberemos, e então voltamos a Sleepy Hollow .
Eles entraram no Impala de Dean, que ligou o rádio e deu partida, sem rumo até que achassem um novo caso para resolver.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Blog protegido contra demonios.

"Esse tal cadeado demoníaco usado na série SUPERNATURAL é um símbolo que impede que o demonio abra algo com ele desenhado, por exemplo, quando os winchesters vão salvar o pai e não podem levar o colt com eles, eles desenham esse tal simbolo no porta-malas do Impala, assim tornando-o como um cofre anti-demonios."
fonte:http://worldwinchesternet.blogspot.com.br/2011/06/alguns-simbolos-usados-na-serie_28.html
Olá fãs de Supernatural!! Novo blog para postar fics sobre eles, por enquanto ainda não está nada pronto, mais se preparem porque nas férias é o que faremos.

Moderadoras: Carol e Camila
Autoras: Carol e Camila
Design do blog: Carol